Jornal de Borda foi uma publicação de cultura visual, que iniciou em 2015 e terminou em 2021. Idealizada por Fernanda Grigolin, o Borda, desde o seu primeiro número, esteve vinculada às práticas feministas autônomas, latino-americanas e artísticas e suas relações com as lutas contemporâneas.
O periódico foi distribuído em várias localidades do mundo, pertence a acervos de coleções e bibliotecas e participou de exposições sobre publicações, como: Histórias Feministas no Masp e Pequenas utopias na Caixa, a segunda com curadoria de Amir Brito Cadôr. Em 2022, uma publicação bilíngue da Plataforma 9p9 que conta parte da história do jornal foi lançada.
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Um pouco sobre cada edição. Você pode lê-las na aba Sobre as edições impressas:
a primeira foi sobre o ato de editar;
a segunda abordou a circulação da arte;
a terceira trouxe como eixos de discussão feminismos, teoria queer e afrocentralidade;
a quarta tem como campos de diálogo: o arquivo, a memória e o poder;
a quinta teve como mote a frase: “Reconhecer os próprios privilégios é o primeiro passo para entender as desigualdades sociais e lutar contra elas”;
a sexta teve o tema Fronteiras e Encruzilhadas;
a sétima foi feita artesanalmente um misto de offset e tipografia, foi uma grande colagem chamada O Borda;
a oitava cujo nome é Água Vermelha foi realizada ao longo do curso Publicação-Memória no Sesc Ipiranga, quatro encontros, e traz o passado do bairro do Ipiranga (um dos primeiros bairros operários de São Paulo, sabia?).
a nona edição discutiu corpo gorda anticapitalista e se chama CORPA, e foi no formato revista;
a décima edição, cujo tema foi Arte e Anarquismo, chamou O BORDA.