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A maioria dos projetos da Tenda de Livros é transmídia, conheça aqueles que envolvem Lives. Abaixo um pouco de cada um, acesse os vídeos aqui ou nas mídias sociais.
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Já existiam publicações bem antes do mercado
Será que realmente apenas nos anos 1920, o Brasil passa a ter produção e distribuição de livros e publicações? Contar a história do livro a partir de uma data não seria uma vontade institucional de criar um marco para o mercado cujo vínculo é estabelecido junto a um único grupo social? O projeto Já existiam publicações antes do mercado é uma série de 3 lives que tem como objetivo olhar coletivamente para os processos de produção, edição e circulação de livros e publicações. Há algumas décadas pesquisas têm sido feitas sobre mulheres publicadoras, como Maria Firmina dos Reis e Maria Lacerda de Moura, por exemplo. Mulheres que publicaram antes de existirem o mercado editorial e no caso de Maria Firmina antes de existir República. Pequenas e médias tipografias eram os lugares gráficos na Primeira República. De lá saíram jornais, opúsculos e livros que eram produzidos por ações coletivas. As pessoas anarquistas também tinham atividades essenciais para a cultura visual, para a circulação de opúsculos e jornais, eram publicadores que pensavam seu tempo e praticavam a escrita, como Edgard Leuenroth e Maria A.Soares. Promoviam ações nas quais o livro era um intermediador de processos educativos, culturais e arquivísticos. Esses publicadores artesãos não seriam pessoas que deveríamos retomar para entender o que é fazer um impresso? Assista no nosso Youtube a série de três lives do projeto Já existiram publicações antes do mercado.
Charlas y Luchas
Charlas y Luchas trouxe em 2020 cinco mulheres anarquistas que viveram em espaços diferentes e estavam conectadas pelas suas histórias de luta. Deixaram um legado, por meio de palavras e gestos de resistência, fundamental para a história do anarcofeminismo. Em 1908, companheiras do Centro Feminino Anarquista se despediam de Juana Rouco que estava sendo deportada à Espanha após o seu protagonismo na Greve dos Inquilinos. Dois anos depois, Margarita Ortega Baldes unia-se ao movimento anarquista mexicano. Petronila Infantes, a chola libertária boliviana, tinha apenas dois anos quando Margarita foi fuzilada na fronteira com o México em 1913. E, no Brasil, um ano depois, Maria A. Soares trazia o grito pelo despertar feminino no jornal A lanterna: “unamo-nos e não deixemos que progrida esse novo morbus que se introduziu entre nós e teremos assim evitado que amanhã sejam nossas inimigas as que hoje são nossas irmãs” Petronila já adulta era Dona Peta e atuava no movimento anarquista boliviano nos anos 30 e 40, Lucía Sánchez Saornil protagonizou o movimento anarquista espanhol na organização Mujeres Libres e na frente de combate ao fascismo. São os espaços transnacionais existentes na mesma temporalidade. É a história do legado dessas mulheres que o Charlas y Luchas pretende transformar em papel impresso.
Lucía
Lucía é uma revista feminista de cultura visual e tradução transdisciplinar e transmídia. A revista publica textos de convidadas e seleciona outras pessoas por meio de submissão e revisão de pares. O processo editorial se estabelece sob os parâmetros dos feminismos autônomos e latino-americanos e suas intersecções com o anarquismo, a cultural visual e a tradução.
Lucía aceita artigos originais de pesquisadoras, artistas e pensadoras, além de traduções de textos escritos por brasileiras e latino-americanas para espanhol e inglês. Também há uma seção com projetos de artistas e ativistas que valem a pena conhecer. O nome é também uma homenagem as mulheres anarquistas do passado – Luce Fabbri, Lucy Parsons e Lucía Sánchez Saornil. Leia a edição atual aqui.
INSTAGRAM @tendadelivros
Leitura on-line Instagram
Às quarta-feira às 14h, uma autora de um dos textos do blog da Tenda de Livros lê sua produção em uma Live no Instagram. Até o momento foram quase 40 lives com artistas, militantes e escritoras, entre as participações estiveram: Ana Raylander Martis, Mogli Saura, Marina Feldhues, Kauan Willian, Isabel Soares, Larissa Tokunaga, Clarice Macieira, Thiago Lemos e Cibele Troyano.
Toda quarta-feira às 14h no Instagram da Tenda de Livros
Jornal de Borda
Jornal de Borda é uma publicação de cultura visual, que teve início em 2015 e terminou em 2021. Desde o seu primeiro número esteve vinculada às práticas feministas autônomas e latino-americanas e a partir da edição cinco tem o anarquismo e sua relação com o feminismo como o seu método editorial.
Corpo Gordo Anticapitalista
A atividade abaixo foi uma pauta em processo já que todas as pessoas convidadas para o debate estiveram no Jornal de Borda 09, CORPA. No site do periódico você pode baixar a edição. [tendadelivros.org/jornaldeborda]
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