[Um exemplar] Jornal de Borda 10

R$20,00

O Borda 10 é o Borda possível, feito com as ferramentas que tivemos no momento. Mesmo sua gestação tendo sido iniciada em setembro, foram trocas e conversas sobre cada etapa: como planejar, como editar, como olhar para os elementos, como construir textos. Algumas decisões foram tomadas em respostas aos desafios e o maior deles: a distribuição está, novamente, em aberto. Mais uma vez fecho uma edição tendo apenas a gráfica paga e,
novamente, o desafio da circulação segue sendo árduo e indissolúvel.
O Jornal de Borda se despede como O Borda. Que estas colunas, linhas e releituras gráficas imaginativas sejam um convite para nós seguirmos a nos reencontrarmos, porém não mais como O Borda, mas em outras páginas futuras, também desalojadas.

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Descrição

 

O Borda – último Jornal de Borda 

edição e preparação: Fernanda Grigolin
projeto gráfico: Laura Daviña

textos:  Adriana Varella, Alana Kikkawa, Aline Ludmila, Amy Jo Westhrop, Charlas y Luchas, Cibele Troyano, Fernanda Grigolin, Janayna Araujo, Mogli Saura, Larissa G. Tokunaga, Renato Mendes,Weverton da Silva
imagens: Arquivo do Centro de Cultura Social com Edvaldo, A Antiespecista zine com Edinir Aprígio e Bruna Kury com Vulcanica Pokaropa
traduções:  About Rose Mallows e Aquela Mulher do Canto Esquerdo do Quadro
revisão: Nabylla Fiori
fontes utilizadas:  Cuir Roman Times, Desvarial e Luce Fabbri (Laura Daviña), Dead (Jason Forrest), Leone (Laura Martens), Lexicon (Bram de Does),
Lumberjack (Birgita Siim), Ortica (Benedetta Bovani) e fontes do séc xix (tipografes ananonimes).

A construção da edição iniciou em Setembro de 2020. Foram realizados 10 encontros para discutir a pauta e os processos de produção, edição e circulação. Além disso, foram feitas lives nas mídias sociais. Jornal de Borda foi uma publicação editada entre 2015 e 2021 pela Tenda de Livros.

A EDIÇÃO 10
A edição  10 poderia não ter sido assim se em agosto eu não tivesse postado um incômodo sobre o que seria a relação entre arte e anarquismo nas mídias sociais. As pessoas comentaram suas opiniões sobre essa relação e então um processo de reuniões e diálogos se iniciou em setembro. Boa parte das pessoas aqui presentes não se conheciam e foi decidido fazer uma edição em tiragem de 5 mil (como foi a maioria das edições do Borda) e em um formato e projeto gráfico que remetesse ao jornal A Plebe.

O nome Borda remete aos periódicos anarquistas do passado, como A Plebe, A Lanterna, que tinham seus nomes pensados com um artigo definido e um substantivo. Já tínhamos feito um exercício similar na edição 7, juntamente com Karina Francis Urban, e O Borda já havia sido posto em clichê tipográfico e impresso, assim como se fazia há cem anos. Talvez esta edição de agora converse diretamente com a edição 7 e os fac-símiles trazidos no 4 e no 6. Por isso, a logo é um híbrido da logo original do Jornal de Borda, feita por Lila Botter, com a logo de A Plebe, proposta por Laura Daviña que também realizou o projeto gráfico desta edição em suas mãos.
A conversa com o passado é visual, ética, estética e impressa e também é temática, pois ela aborda temas relacionados ao anarquismo e traz velhas questões já faladas por mulheres anarquistas do passado como: por qual motivo um movimento de transformação social e emancipação humana, como é o anarquismo, ainda reproduz práticas machistas?
O Borda 10 é o Borda possível, feito com as ferramentas que tivemos no momento. Mesmo sua gestação tendo sido iniciada em setembro, foram trocas e conversas sobre cada etapa: como planejar, como editar, como olhar para os elementos, como construir textos. Algumas decisões foram tomadas em respostas aos desafios e o maior deles: a distribuição está, novamente, em aberto. Mais uma vez fecho uma edição tendo apenas a gráfica paga e,
novamente, o desafio da circulação segue sendo árduo e indissolúvel.
O Jornal de Borda se despede como O Borda. Que estas colunas, linhas e releituras gráficas imaginativas sejam um convite para nós seguirmos a nos reencontrarmos, porém não mais como O Borda, mas em outras páginas futuras, também desalojadas.

Já tínhamos feito um exercício similar na edição 7, juntamente com Karina Francis Urban, e O Borda já havia sido posto em clichê tipográfico e impresso, assim como se fazia há cem anos. Talvez esta edição de agora converse diretamente com a edição 7 e os fac-símiles trazidos no 4 e no 6. Por isso, a logo é um híbrido da logo original do Jornal de Borda, feita por Lila Botter, com a logo de A Plebe, proposta por Laura Daviña que também realizou o projeto gráfico desta edição em suas mãos.
A conversa com o passado é visual, ética, estética e impressa e também é temática, pois ela aborda temas relacionados ao anarquismo e traz velhas questões já faladas por mulheres anarquistas do passado como: por qual motivo um movimento de transformação social e emancipação humana, como é o anarquismo, ainda reproduz práticas machistas?
O Borda 10 é o Borda possível, feito com as ferramentas que tivemos no momento. Mesmo sua gestação tendo sido iniciada em setembro, foram trocas e conversas sobre cada etapa: como planejar, como editar, como olhar para os elementos, como construir textos. Algumas decisões foram tomadas em respostas aos desafios e o maior deles: a distribuição está, novamente, em aberto. Mais uma vez fecho uma edição tendo apenas a gráfica paga e,
novamente, o desafio da circulação segue sendo árduo e indissolúvel.
O Jornal de Borda se despede como O Borda. Que estas colunas, linhas e releituras gráficas imaginativas sejam um convite para nós seguirmos a nos reencontrarmos, porém não mais como O Borda, mas em outras páginas futuras, também desalojadas.

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