A Tenda de Livros nasceu em 2014 como um lugar de pesquisa em publicações no bairro do Ipiranga e segue sendo a pesquisa a sua ancoragem. Ao longo dos seus 9 anos, a Tenda viajou como biblioteca, produziu exposições, editou livros e realizou o jornal de borda.
Como lugar de pesquisa, realizou o projeto Publicadores juntamente com Ocupeacidade e Edições Aurora (em 2016), por exemplo. Também é um lugar de suporte para pesquisadores tanto na publicação quanto na difusão, dando espaço para publicação de textos e convidando pesquisadores para Lives e projetos.
Como produtora cultural, a Tenda de Livros realizou a exposição Tenda Aberta na Oficina Cultural Oswald de Andrade (2015) e Arquivo 17 (Proac exposições, 2017), também promoveu itinerâncias expositivas em livros no México (Aeromoto, 2015), em Portugal (2016) e na cidade de Belém, em parceria com o Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia (2016 e 2019). Nos anos de isolamento social produziu a revista Lucía e lives sobre temas ligados ao feminismo e aos corpos dissidentes. Faz desde então o blog Máquina de emaranhar paisagens.
Com editora, realizou revistas, publicações acadêmicas e o Jornal de Borda: uma publicação de cultura visual que se iniciou em 2015 e terminou em 2021. Desde o seu primeiro número, o borda esteve vinculada às práticas feministas autônomas e latino-americanas, as edições 6 e 7 são dedicadas a história das mulheres anarquistas e a edição 10 teve como tema arte e anarquismo, porém o borda não se limita a sua última edição. Por volta de 200 artistas de vários países participaram do projeto. Foram seis anos, dez edições, 268 páginas pensadas e reproduzidas e espalhadas em quase 40 mil vezes. Lançamentos foram realizados no Brasil, Uruguai, México e Argentina, com distribuição em outros países como Portugal, Chile e Peru.
Entre 2021 e 2022, a Tenda de Livros realizou a coleção Charlas y Luchas sobre três mulheres revolucionárias do passado.  

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